(03-01-2018, 08:51 PM)andreh Escreveu: Fiz duas viagens mais longas com o Creta e notei dois comportamentos bem diferentes no câmbio dependendo se está ativado ou desativado o piloto automático: 

Conduzindo com o pé no acelerador (PA desativado) o comportamento do câmbio é bastante normal, mudando as marchas sequencialmente conforme o torque necessário. Diferentemente do que alguns colegas reclamaram, não notei trocas desnecessárias, achei a performance muito boa.

Já ativando o PA, virou uma catástrofe. Ai sim se nota que em uma subida, mesmo com pouco aclive, o câmbio saltava marchas fazendo com que o giro fosse elevado em muitas ocasiões e tendo um comportamento bastante "perdido". Neste caso, ao invés do piloto automático cumprir seu propósito que é de manter uma velocidade constante, a velocidade ficava ainda mais instável, pois o alto giro fazia com que o carro acelerasse demais e com o salto de marchas (aparentemente 2 ou 3 de uma vez) o carro perdia velocidade rapidamente e, novamente, saltava marchas para um giro alto para compensar. Desativando o PA o problema cessa imediatamente, mesmo dirigindo no câmbio automático (D) e consegue-se manter uma velocidade bastante estável somente controlando o acelerador.

Na minha opinião, o piloto automático tem muito claramente um problema de ajuste de banda morta (ou sensibilidade) em relação ao torque. Isto é um simples ajuste de software, nada mais. Alguém sabe a melhor forma de relatar isto diretamente à Hyundai?

ola  Andreh!  esse negocio de pedir pra fabrica mudar um software eh muito dificil....  Esse negocio de subida de serra e trocas de marchas acontece com muitos carros.... Os carros atuais todos possuem uma embreagem mecanica no conversor de torque pq antigamente perdia muita energia no conversor pq havia um escorregamento natural do conversor.... entao qdo entrava a embreagem ele fica ligado diretamente 1:1.....  Entao nestes casos de subida de serra poderia se utilizar do artificio de desembrear esta embreagem e utilizar o conversor de torque para alterar as relacoes de cambio e ganhar força sem ter que mudar a marcha....  Mas esta minha ideia teria que ser aprimorado, pois mexeria em todo o software atual....pois o computador teria que calcular em que situacao o carro fica mais economico.

(07-03-2018, 06:28 PM)Caiomca Escreveu: Parece que o resumo da questão é que tanto o 1.6 como o 2.0 o cambio automático fica um pouco perdido em aclives (subidas, serras, etc...). É a mesma impressão que tenho do meu com motor 2.0. No caso do 2.0 é nítido que o cambio tenta sempre ir para as marchas mais altas para economizar o combustível mesmo em aclives. Entendo que com a tecnologia atual disponível a Hyundai poderia implementar um sistema de cambio mas  acertado com as características do relevo brasileiro, mas sem perder o foco no consumo de combustível é claro. Não sei se existe nos sistemas de nossos CRETAs, mas um inclinômetro eletrônico integrado com a controladora da caixa de câmbio resolveria o problema. E se existe o inclinômetro é só então recalibrarem para nossa realidade.

inclinometro seria um boa ideia, mas nao eh so isso, depende tambem do peso que o carro esta carregando, entao teria que colocar tambem uma balança eletronica....
Mas as vezes o inclinometro eh dispensado pq o carro calcula a subida so pelo fato do acelerador estar mais precionado e o carro nao deslancha....
Os carros mais caros no mercado de luxo como as bentleys por exemplo a caixa de cambio esta ligado ao GPS para saber qual marcha usar naquela determinada regiao,  mas nesse caso eu chamo de uma caixa burra.... pois ele so conseguira andar nos trechos ja monitorados anteriormente pelo gps.  Mas nao deixa de ser uma ideia....

a Hyundai poderia adoatar o mesmo paliativo que a Jeep colocou na Renegade.... colocou um coletor variavel na entrada do motor para aumentar o torque em baixas rotacoes.... Disseram que com isso o carro ganhou mais folego e economia.... Pois no renegade a reclamacao era bastante com relacao a falta de força.... e por consequente gasto enorme de gasolina.

O meu evitava sempre a quinta marcha, baixando de sexta para quarta e depois sexta de novo. Na concessionária falaram que não tinha atualização mas resetaram e atualizaram. O resultado foi que o cambio melhorou, acha a quinta marcha agora mas no piloto automático ainda tem que evoluir. É o ponto fraco do carro.


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(03-10-2018, 10:18 PM)Djowl Escreveu: O meu evitava sempre a quinta marcha, baixando de sexta para quarta e depois sexta de novo. Na concessionária falaram que não tinha atualização mas resetaram e atualizaram. O resultado foi que o cambio melhorou, acha a quinta marcha agora mas no piloto automático ainda tem que evoluir. É o ponto fraco do carro.


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neste ponto creio que o X-tronic da nissan deve ser melhor pq eh um cvt com 6marchas simuladas... ntao se estiver numa quinta marcha e de repente a quarta marcha seja muito curta creio que o CVT resoveria isso.
No caso do creta eu tive uma ideia meio maluka....  e se no caso para tapar um buraco entre uma marcha e outra a Hyundai desse um jeito de desacoplar a embreagem "lock-up" do conversor de torque, sera que nao resolveria? pois o conversor de torque em eh tipo conversor-de-relacoes.

(Explicacao do Lock-up)   o lock up foi inventado para evitar o deslizamento que ocorre entre entrada e saida do conversor de torque, pois todo deslizamento se traduz em despedicio de enrergia.... pois toda a transmissao de força eh feito pelo oleo, ou seja nao tem ligacao mecanica entre entrada e saida somente o oleo....  entao o lock-up resolveu isso...
Mas com o lock-up desconectado sempre havera multiplicacao de força no conversor.

Mas para isso seria necessario alterar toda configuracao do cambio e um novo software.  Se é que essa ideia funciona.... sei la.... Enfim é apenas uma ideia.

(04-01-2018, 11:26 AM). Roger Augusto Goulart Escreveu:

(03-01-2018, 08:51 PM)andreh Escreveu: Fiz duas viagens mais longas com o Creta e notei dois comportamentos bem diferentes no câmbio dependendo se está ativado ou desativado o piloto automático: 

Conduzindo com o pé no acelerador (PA desativado) o comportamento do câmbio é bastante normal, mudando as marchas sequencialmente conforme o torque necessário. Diferentemente do que alguns colegas reclamaram, não notei trocas desnecessárias, achei a performance muito boa.

Já ativando o PA, virou uma catástrofe. Ai sim se nota que em uma subida, mesmo com pouco aclive, o câmbio saltava marchas fazendo com que o giro fosse elevado em muitas ocasiões e tendo um comportamento bastante "perdido". Neste caso, ao invés do piloto automático cumprir seu propósito que é de manter uma velocidade constante, a velocidade ficava ainda mais instável, pois o alto giro fazia com que o carro acelerasse demais e com o salto de marchas (aparentemente 2 ou 3 de uma vez) o carro perdia velocidade rapidamente e, novamente, saltava marchas para um giro alto para compensar. Desativando o PA o problema cessa imediatamente, mesmo dirigindo no câmbio automático (D) e consegue-se manter uma velocidade bastante estável somente controlando o acelerador.

Na minha opinião, o piloto automático tem muito claramente um problema de ajuste de banda morta (ou sensibilidade) em relação ao torque. Isto é um simples ajuste de software, nada mais. Alguém sabe a melhor forma de relatar isto diretamente à Hyundai?

André,

Tudo que você disse é verdade, também notei isso em viagens mais longas.

Porém, há um macete que descobri nessa última viagem. Deixe em piloto automático (na velocidade limite desejada) e coloque no modo manual (jogando o manete do câmbio para a esquerda), pois, fazendo isso, ele não troca automaticamente a marcha (dando esses saltos de até 2 marchas que fazem, de fato, o giro subir muito e, com certeza, aumentando consumo de combustível) e você pode escolher a marcha onde deixar. 

Exemplo: estando em 4a. marcha (marcha que costuma ter bom torque para subidas, no caso do motor 1.6, modelo que possuo), ele mantém a 4a. marcha, deixa o funcionamento mais suave e, a meu ver, economiza mais combustível. Se notarmos que em 4a. não vai subir legal eventual aclive, basta dar um toque para baixo e manualmente colocar em 3a. Passada a grande subida, pode dar toques no câmbio e jogar para 4a., 5a. ou 6a. Eu diria que fica uma espécie de câmbio semi-automático, rs. Fica até mais legal (menos monótono dirigir).

Espero ter ajudado os colegas.

Abraço.

Meu Creta 2.0 tb apresenta o mesmo comportamento relatado pelo André. Notei esse comportamento com o PA no trecho de subida da serra da rodovia dos Imigrantes, principalmente em velocidades entre 60 e 80km/h. Eu não ponho em manual deixo ele reagir sozinho. Na Imigrantes o carro estabiliza rápido, mas em outras rodovias com muitas subidas e descidas deve ser muito chato mesmo. Problema do conjunto motor-câmbio. Eu tinha um Cruze, que tb apresentava esse comportamento, mas era muito raro.

Minha esposa tem um Creta 2.0.
Esse "problema" do câmbio é uma das únicas queixas que eu tenho do carro (a outra é o consumo elevado).
Não falo sobre a durabilidade ou manutenção, mas apenas nessa questão das trocas indecisas/perdidas/nervosas.

Na cidade é uma beleza, mas em rodovias fica muito a desejar.
No final deste ano fiz uma viagem de 3.000 km (GO-SC) com 3 adultos e 2 crianças.
Em 90% das ultrapassagens tive que utilizar o modo manual, por faltar confiança no automático que é muito "indeciso", subindo e descendo marcha fora do tempo. Ao que parece, possui trocas curtas na tentativa de diminuir o consumo de combustível, sobretudo na cidade.
Mas convenhamos, quem compra carro automático para constantemente ter que utilizar no manual?

Sinceramente, considero esse câmbio do Creta muito ruim, comparado aos outros automáticos que já tive.
A Hyundai precisa urgentemente solucionar essa questão.

Alguém sabe se tem alguma atualização nas autorizadas??


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mas que tipo de subida? o meu é 1.6 e ainda nao senti mas acho que nao pego essa subida de vcs nao!

(10-01-2019, 09:29 AM)dreh Escreveu: mas que tipo de subida? o meu é 1.6 e ainda nao senti mas acho que nao pego essa subida de vcs nao!

O comportamento ruim desse câmbio é mais perceptível em rodovias.

Difícil de descrever o tipo de subida, mas pense naquelas serras íngremes de viagens.

O carro sobe de marcha (4ª para 5ª, por exemplo)  antes de pegar velocidade suficiente, pq quer economizar combustível. Como mudou antes da hora, o carro vai perdendo velocidade e o câmbio volta para marcha anterior. Pega um pouco de velocidade (novamente insuficiente) e sobe marcha.

Fica um ciclo de sobe e desce marcha desnecessariamente.

Aí  acho melhor mudar logo para o manual e manter em 4ª marcha, até chegar a hora certa de engatar a 5ª.

Enfim, o Creta é mais difícil de controlar a marcha pelo pedal do acelerador.

tenho as mesmas experiencia ruins de indecisao do creta 2.0.... troca de marcha toda a hora e isto deixa o carro muito desconfortavel. Adoto a mesma ideia passada acima que é passar o cambio para manual e reduzir o stress.
...Outra coisa é que se precisar fazer uma ultrapassagem de emrgencia numa subida tem que usar todo o enorme curso do acelerador e pisar fundo. Mesmo que seja para ultrapassaruma Kombi. Ai pisando ate o fundo ele acorda e puxa bem!

Tb uso o cambio no manual e coloco no piloto na estrada e uso a 5 e 6 marcha geralmente. Na cidade ele é muito bom, mas na estrada ele chega a reduzir 2 marchas como se eu estivesse com muita pressa. Se tivesse aleta no volante amenizaria ainda mais isso.


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