19-06-2020, 06:19 PM -
Com design ainda mais ousado do que o novo HB20, nova geração do SUV Creta pode ter mudanças no Brasil. Conheça o carro vendido na Índia
Você compraria o novo Hyundai Creta se ele chegar com este visual ao Brasil? Esta é a dúvida que atormenta a cabeça de alguns executivos da Hyundai. O carro já foi lançado na Índia e na China com este novo e surpreendente design, mas talvez seja ousado demais para o gosto conservador do consumidor brasileiro. A própria Hyundai teve recentemente uma mostra desse problema ao lançar a nova geração da família HB20.
O novo Creta é ousado em todos os sentidos. Em sua segunda geração, o SUV compacto ficou mais abaulado, trocando as linhas retas (e insossas) por algumas curvas em locais incomuns, como a grade dianteira e os faróis. Os faróis são extremamente ousados. Eles formam um “J” do lado direito e um “J invertido” do lado esquerdo do carro. O “pingo” do “J” faz a junção da parte de baixo do farol com a parte de cima, que é apenas uma faixa estreita. Ao lado do “J” aparecem três luzes do farol principal.
Na parte de baixo do para-choque, ao lado da grade inferior, estão os faróis de neblina e as luzes de seta. A grade principal lembra a forma usada no HB20, porém é mais discreta, com um desenho mais coerente com o restante do carro. Esse novo conjunto dianteiro -- formado pela enorme grade e pelos faróis que misturam elementos de um quadrado e de um triângulo de cabeça para baixo -- dá ao novo Creta uma identidade única.
A questão que atormenta os executivos da Hyundai é saber se o carro será bem aceito. Muitas vezes, o susto provocado pelo visual é passageiro; rapidamente o público se acostuma. Esse fenômeno talvez esteja acontecendo com o novo HB20, pois as vendas do carro melhoraram este mês e ele diminuiu a diferença que o separa do líder Chevrolet Onix. Por via das dúvidas, a Hyundai tratou de aliviar o impacto da nova grade, eliminando o friso cromado que a contorna. Pode ser uma saída para o novo Creta também.
Na traseira, a segunda geração do Creta é igualmente polêmica. A coluna C, por exemplo, é dividida em duas partes, com uma peça prateada formando um desenho que contorna a porta traseira, passa sobre a porta dianteira e termina na coluna A. Esse detalhe talvez seja mais forte, para o gosto brasileiro, do que a grade dianteira. Porém, é fácil de ser eliminado: basta usar a mesma cor do restante da carroceria. A faixa prateada poderia ficar para consumidores mais ousados, que queiram personalizar o carro.
Ainda na parte traseira, o novo Creta mostra lanternas com desenho ainda mais incomum do que o dos faróis. A tampa do porta-malas traz o nome Creta bem grande, abaixo do logotipo da Hyundai, e algumas saliências que “achatam” o carro para frente, tirando muito de seu aspecto SUV. Dependendo do ângulo em que é vista, a traseira do Creta dá ao carro um aspecto de hatchback. O balanço traseiro bem curto contribui para essa sensação visual.
A nova geração do Hyundai Creta é um pouquinho maior do que a atual. Somente a altura manteve as mesmas medidas: 1,635 m. Mas ele ganhou 1 cm no comprimento (4,300 m), 1 cm na largura (1,790 m) e 2 cm no entre-eixos (2,610 m). O tanque de combustível foi reduzido de 55 para 50 litros. Os pneus podem ser 205/65 com rodas de 16” ou 215/60 com rodas de 17”.
Na Índia, o novo Creta tem uma opção de motor a diesel e duas de motor a gasolina: 1.5 aspirado de 115 cv e 1.4 turbo de 140 cv. No Brasil, é possível que o motor 2.0 flex aspirado de 156/166 cv seja mantido, devido à potência, embora seja beberrão. Da mesma forma, é mais provável que o Creta mantenha o atual motor 1.6 aspirado de 123/130 cv do que utilize o motor 1.0 turbo de 120 cv que equipa a família HB20. Porém, considerando que dois rivais, o Volkswagen T-Cross e o Chevrolet Tracker, utilizam motores turbo 1.0 de 128 cv e 1.2 de 133 cv, respectivamente, fica aberta a possibilidade de a Hyundai introduzir o Creta na era turbo. Para concorrer com o 1.4 TSI de 150 cv do T-Cross, entretanto, teria de importar o 1.4 turbo de 140 cv.
Uma nova caixa automática de dupla embreagem com sete marchas também equipa o novo Creta na Índia e na China. Lá, o SUV coreano também usa transmissão IVT e uma caixa manual de seis marchas. A suspensão traseira continua sendo por eixo de torção, mas os freios traseiros são a disco nas versões mais potentes. Por dentro, o novo Creta traz uma nova central multimídia com tela tátil de 10,25”, além de vários itens de conforto, conectividade, conveniência e segurança. O grande problema é mesmo decidir se o design ousado será bem aceito pelos consumidores brasileiros.
Fonte: Terra Carros
Você compraria o novo Hyundai Creta se ele chegar com este visual ao Brasil? Esta é a dúvida que atormenta a cabeça de alguns executivos da Hyundai. O carro já foi lançado na Índia e na China com este novo e surpreendente design, mas talvez seja ousado demais para o gosto conservador do consumidor brasileiro. A própria Hyundai teve recentemente uma mostra desse problema ao lançar a nova geração da família HB20.
O novo Creta é ousado em todos os sentidos. Em sua segunda geração, o SUV compacto ficou mais abaulado, trocando as linhas retas (e insossas) por algumas curvas em locais incomuns, como a grade dianteira e os faróis. Os faróis são extremamente ousados. Eles formam um “J” do lado direito e um “J invertido” do lado esquerdo do carro. O “pingo” do “J” faz a junção da parte de baixo do farol com a parte de cima, que é apenas uma faixa estreita. Ao lado do “J” aparecem três luzes do farol principal.
Na parte de baixo do para-choque, ao lado da grade inferior, estão os faróis de neblina e as luzes de seta. A grade principal lembra a forma usada no HB20, porém é mais discreta, com um desenho mais coerente com o restante do carro. Esse novo conjunto dianteiro -- formado pela enorme grade e pelos faróis que misturam elementos de um quadrado e de um triângulo de cabeça para baixo -- dá ao novo Creta uma identidade única.
A questão que atormenta os executivos da Hyundai é saber se o carro será bem aceito. Muitas vezes, o susto provocado pelo visual é passageiro; rapidamente o público se acostuma. Esse fenômeno talvez esteja acontecendo com o novo HB20, pois as vendas do carro melhoraram este mês e ele diminuiu a diferença que o separa do líder Chevrolet Onix. Por via das dúvidas, a Hyundai tratou de aliviar o impacto da nova grade, eliminando o friso cromado que a contorna. Pode ser uma saída para o novo Creta também.
Na traseira, a segunda geração do Creta é igualmente polêmica. A coluna C, por exemplo, é dividida em duas partes, com uma peça prateada formando um desenho que contorna a porta traseira, passa sobre a porta dianteira e termina na coluna A. Esse detalhe talvez seja mais forte, para o gosto brasileiro, do que a grade dianteira. Porém, é fácil de ser eliminado: basta usar a mesma cor do restante da carroceria. A faixa prateada poderia ficar para consumidores mais ousados, que queiram personalizar o carro.
Ainda na parte traseira, o novo Creta mostra lanternas com desenho ainda mais incomum do que o dos faróis. A tampa do porta-malas traz o nome Creta bem grande, abaixo do logotipo da Hyundai, e algumas saliências que “achatam” o carro para frente, tirando muito de seu aspecto SUV. Dependendo do ângulo em que é vista, a traseira do Creta dá ao carro um aspecto de hatchback. O balanço traseiro bem curto contribui para essa sensação visual.
A nova geração do Hyundai Creta é um pouquinho maior do que a atual. Somente a altura manteve as mesmas medidas: 1,635 m. Mas ele ganhou 1 cm no comprimento (4,300 m), 1 cm na largura (1,790 m) e 2 cm no entre-eixos (2,610 m). O tanque de combustível foi reduzido de 55 para 50 litros. Os pneus podem ser 205/65 com rodas de 16” ou 215/60 com rodas de 17”.
Na Índia, o novo Creta tem uma opção de motor a diesel e duas de motor a gasolina: 1.5 aspirado de 115 cv e 1.4 turbo de 140 cv. No Brasil, é possível que o motor 2.0 flex aspirado de 156/166 cv seja mantido, devido à potência, embora seja beberrão. Da mesma forma, é mais provável que o Creta mantenha o atual motor 1.6 aspirado de 123/130 cv do que utilize o motor 1.0 turbo de 120 cv que equipa a família HB20. Porém, considerando que dois rivais, o Volkswagen T-Cross e o Chevrolet Tracker, utilizam motores turbo 1.0 de 128 cv e 1.2 de 133 cv, respectivamente, fica aberta a possibilidade de a Hyundai introduzir o Creta na era turbo. Para concorrer com o 1.4 TSI de 150 cv do T-Cross, entretanto, teria de importar o 1.4 turbo de 140 cv.
Uma nova caixa automática de dupla embreagem com sete marchas também equipa o novo Creta na Índia e na China. Lá, o SUV coreano também usa transmissão IVT e uma caixa manual de seis marchas. A suspensão traseira continua sendo por eixo de torção, mas os freios traseiros são a disco nas versões mais potentes. Por dentro, o novo Creta traz uma nova central multimídia com tela tátil de 10,25”, além de vários itens de conforto, conectividade, conveniência e segurança. O grande problema é mesmo decidir se o design ousado será bem aceito pelos consumidores brasileiros.
Fonte: Terra Carros